domingo, 4 de dezembro de 2011

Resumo do conto A Mulher de Preto

Páginas Recolhidas é um dos contos do escritor brasileiro Machado de Assis, lançado em 1889.

Estas páginas são "escolhidas dentre muitas, por achar que ainda agora possam interessar". É um conto envolvente que o leitor consegue se identificar-se com o que está lendo interagindo totalmente com que esta lendo!Onde a história começa em um encontro de Dr. Estevão Soares e o Deputado Meneses, onde ambos foram apresentados por um amigo em comum.
Na saida do stabelecimento o Deputado oferece awe Dr. uma carona mas péde ao motorista seguir para sua casa,o Deputado falou por Dr. que estava lhe dando uma caroan para sua casa para mostrar ela para ele ,e, respectivamente esperando uma visita do novo amigo.
O meses se apssaram e os dois cosntruiram uma grande intimidade, junto com muitas visitas.Um determinado dia foram em um teatro juntos quando la Estevão viu uma mulher que se trajava de preto ele perguntou a Meneses se a conhecia, o mesmo negou.Ao final da peça Estevão tentou se aproximar com curiosidade mas não foi possível.
Estevão era homem solteiro e vivia muito só ele não acreditava poder amar uma mulher,pois, fazia exigências a elas dais quais achava difícil poder encontrar;Meneses que também vivia só por motivos do passado não achava certo que Estevão tão novo não se desse ao desfrute de viver um amor pois Meneses achava que o Dr. deveria deixar o modo de pensar sobre o amor que era tão sem crença para alguém mais velho que já tivesse vivido uma decepção.Certo dia Dr. Estevão foi convidado para um baile por um antigo amigo de seu pai.La o Dr. não dançou viu, conversou, sorriu e foi embora.Mas não conseguia tirar da cabeça a mulher que conversou por alguns minutos lá;a mulher era uma viúva que o encantou com jeito tão nobre e delicado.Ele não conseguia dormir pensando nela como era perfeita por instantes imaginou pela primeira vez estar apaixonado mas não quis dar o braço a torcer.

 Um dia o Dr. resolveu saber quais eras os motivos pelo qual Meneses era só.
Então o Deputado lhe revelou q tinha sido traído por uma mulher chamada Madalena, e que desde então sofreu anos e anos com a solidão.
O que o Dr. não sabia era que a tal Madalena era a Mulher de Preto.
Meio desapontado mas seguro que ia tomar a decisão certa foi atras da tal Madalena para lhe esclarecer a verdade detalhadamente.
O Dr. descobriu o endereço de Madalena, começou a fazer amizade e falou para ela q ele conhecia o ex marido dela e queria saber a verdade do que tinha acontecido entre eles...

Madalena então revela seu segredo dizendo que ela era a mulher que ele e Meneses tinham visto de preto no teatro e que ela era a mulher de Meneses seu melhor amigo conta-lhe que foi acusada de trair seu marido mas na verdade ela nunca o fez pois era um segredo de uma amiga que a incriminou e ela preferiu assumir para preteje-la ,ele acredita em sua fidelidade mas perde o chão pois se da conta que todo esse tempo a aproximação era totalmente na tentativa de ser ajudada,então lhe pediu que a ajude-se a reconciliar com o Deputado seu ex marido.Ele sai dali prometendo ajudar mas totalmente arrasado encontra com um amigo poeta que um dia interrompeu com sua euforia que ele mandasse uma carta a ela a qual revelaria seus sentimentos na hora sente a necessidade de abraçá-lo em de forma de agradecimento Esse amigo que não entende o abraço tão forte sente-se lisonjeado pensando ser enaltecido através da leitura que acredita o que o Dr. teria feito dos seus poemas.
   O poeta não se conteve e conta a um amigo que logo publica a cena no jornal.
   Estevão alem de arrasado com a situação dele com Madalena fica furioso com o poeta que logo manda uma carta se explicando.
   A dor que Estevão sente é forte pois ama a mulher de seu melhor amigo e se vê tendo que colocá-la nos braços do amigo.
   Mas mesmo assim ele procura o Deputado onde mostra saber da Historia de seu passado com Madalena e Meneses pala confiança que tem na amizade acaba revelando.Dr. Estevão fala a ele o que sabe e diz que Madalena é inocente contando toda a historia .
   Madalena e o Deputado Meneses reatam seu casamento com a ajuda de Estevão que após ajudar vai embora deixando uma carta dizendo torcer muito por eles e que esperava que eles não o esquecesse.
Deputado Meneses não entende a partida tão repentina do amigo, mas Madalena sim disfarça saber o motivo daquela atitude tão nobre daquela alma.

Meneses se dedicou com mais intensidade a sua vida com Madalena acabou deixando um poço ausente a vida política mas o que interessava e o que procurava era sua felicidade e ela estava ao lado de Madalena independente da política.



O assunto do conto pra mim trata-se de um romance,de uma paixão que não deu certo pelo azar da vida!

Biografia de Machado


Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
  
De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.
  
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender.  Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.
 
Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.

Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre.  Conhece o então diretor do órgão, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protetor.

Em 1858 volta à Livraria Paula Brito, como revisor e colaborador da Marmota, e ali integra-se à sociedade lítero-humorística Petalógica, fundada por Paula Brito. Lá constrói o seu círculo de amigos, do qual faziam parte Joaquim Manoel de Macedo, Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar e Gonçalves Dias.

Começa a publicar obras românticas e, em 1859, era revisor e colaborava com o jornal Correio Mercantil. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) eJornal das Famílias.
  
Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor.  No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Nessa época, passa a colaborar em O Futuro, órgão sob a direção do irmão de sua futura esposa, Faustino Xavier de Novais.
 
Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.
 
Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.

Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais.

Nessa época, o escritor era um típico homem de letras brasileiro bem sucedido, confortavelmente amparado por um cargo público e por um  casamento feliz que durou 35 anos. D. Carolina, mulher culta, apresenta Machado aos clássicos portugueses e a vários autores da língua inglesa.

Sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou.
 
Seu primeiro romance, Ressurreição, foi publicado em 1872.  Com a nomeação para o cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, estabiliza-se na carreira burocrática que seria o seu principal meio de subsistência durante toda sua vida.
 
No O Globo de então (1874), jornal de Quintino Bocaiúva, começa a publicar em folhetins o romance A mão e a luva. Escreveu crônicas, contos, poesias e romances para as revistas O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.
Sua primeira peça teatral é encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II em junho de 1880, escrita especialmente para a comemoração do tricentenário de Camões, em festividades programadas pelo Real Gabinete Português de Leitura.

Na Gazeta de Notícias, no período de 1881 a 1897, publica aquelas que foram consideradas suas melhores crônicas.
Em 1881, com a posse como ministro interino da Agricultura, Comércio Obras Públicas do poeta Pedro Luís Pereira de Sousa, Machado assume o cargo de oficial de gabinete.
Publica, nesse ano, um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas -- que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira.
 
Extraordinário contista, publica Papéis Avulsos em 1882, Histórias sem data(1884), Vária Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1889), Relíquias da casa velha (1906).
Torna-se diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia, no ano de 1889.

Grande amigo do escritor paraense José Veríssimo, que dirigia a Revista Brasileira, em sua redação promoviam reuniões os intelectuais que se identificaram com a idéia de Lúcio de Mendonça de criar uma Academia Brasileira de Letras. Machado desde o princípio apoiou a idéia e compareceu às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa.
É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono.
Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.
Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica.  ...  Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."